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terça-feira, 8 de maio de 2012

A idiotização da geração tchu tchá tchá tchu tchu tchá



Diversão descartável e música ruim, sempre existiram não importa a década que você tenha nascido. Um tipo de modismo que explode espalhando merda por todos os lados, e que depois passa. E por mais que não ouçamos esse gênero musical a mídia irá vomitar esse lixo quase diariamente em nossos ouvidos, num mantra de bestialização em massa.
Vivemos numa sociedade que endeusa jogadores de futebol. Homens, que na sua grande maioria, são os piores exemplos para uma geração carente de educação: engravidam menores, se envolvem com traficantes, atropelam inocentes com seus carrões em alta velocidade, vangloriam festas de orgia, drogas e bebedeira. Na mitologia grego-romana, o único local onde realmente existiram Deuses, também havia a enaltação do vinho e da orgia, como no mito de Baco. Mas os adoradores do Deus do vinho ouviam instrumentos de percussão e declamavam poesia, isso por volta do século V a.C... bem diferente do modelo contemporâneo.
O novo "deus" do momento é um garoto de 20 anos que ganha milhões por ter um dom futebolístico: Neymar. Tudo que ele diz, usa ou faz vira moda. O rapaz é exímio dentro de campo, mas há de se convir que bom gosto cultural não é uma de suas maiores qualidades. O que pouco importa para seus fieis seguidores que o imitam em gestos e danças de teor duvidoso. Se em poucos anos jogando no Santos, ele já foi o proliferador de duas das piores músicas escritas na história da canção brasileira, o que podemos esperar futuramente? Sei que não posso somente apedrejar o "menino da Vila", pois ele é a ponta do iceberg da inversão de valores culturais.
Afinal das contas, somos um povo que vê esportistas enriquecendo sem a necessidade de passar anos na escola, enquanto professores ganham uma ninharia para educar. Uma nação que ano após ano presencia estática seus governantes zombarem e roubarem seu dinheiro e dignidade. Um país que acha que entretenimento é ficar prostrado diante da programação tosca, chula, inútil e vazia da TV aberta. Uma sociedade que admira pseudo-celebridades. Uma gente que não lê, que não conhece sua história, que não valoriza seus verdadeiros heróis...
Uma grande conspiração, uma teia feita pra valorizar o óbvio, o supérfluo. Formando uma geração moldada a não pensar. Gritando canções formadas por onomatopeias. 

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terça-feira, 8 de maio de 2012

A idiotização da geração tchu tchá tchá tchu tchu tchá



Diversão descartável e música ruim, sempre existiram não importa a década que você tenha nascido. Um tipo de modismo que explode espalhando merda por todos os lados, e que depois passa. E por mais que não ouçamos esse gênero musical a mídia irá vomitar esse lixo quase diariamente em nossos ouvidos, num mantra de bestialização em massa.
Vivemos numa sociedade que endeusa jogadores de futebol. Homens, que na sua grande maioria, são os piores exemplos para uma geração carente de educação: engravidam menores, se envolvem com traficantes, atropelam inocentes com seus carrões em alta velocidade, vangloriam festas de orgia, drogas e bebedeira. Na mitologia grego-romana, o único local onde realmente existiram Deuses, também havia a enaltação do vinho e da orgia, como no mito de Baco. Mas os adoradores do Deus do vinho ouviam instrumentos de percussão e declamavam poesia, isso por volta do século V a.C... bem diferente do modelo contemporâneo.
O novo "deus" do momento é um garoto de 20 anos que ganha milhões por ter um dom futebolístico: Neymar. Tudo que ele diz, usa ou faz vira moda. O rapaz é exímio dentro de campo, mas há de se convir que bom gosto cultural não é uma de suas maiores qualidades. O que pouco importa para seus fieis seguidores que o imitam em gestos e danças de teor duvidoso. Se em poucos anos jogando no Santos, ele já foi o proliferador de duas das piores músicas escritas na história da canção brasileira, o que podemos esperar futuramente? Sei que não posso somente apedrejar o "menino da Vila", pois ele é a ponta do iceberg da inversão de valores culturais.
Afinal das contas, somos um povo que vê esportistas enriquecendo sem a necessidade de passar anos na escola, enquanto professores ganham uma ninharia para educar. Uma nação que ano após ano presencia estática seus governantes zombarem e roubarem seu dinheiro e dignidade. Um país que acha que entretenimento é ficar prostrado diante da programação tosca, chula, inútil e vazia da TV aberta. Uma sociedade que admira pseudo-celebridades. Uma gente que não lê, que não conhece sua história, que não valoriza seus verdadeiros heróis...
Uma grande conspiração, uma teia feita pra valorizar o óbvio, o supérfluo. Formando uma geração moldada a não pensar. Gritando canções formadas por onomatopeias. 

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