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segunda-feira, 26 de março de 2012

Quanta polêmica cabe em uma sacolinha?


Em meados de 1950, surgem as sacolas plásticas, com o intuito de facilitar o transporte de produtos pelos consumidores. Entretanto, essa praticidade toda transformou-se em poluição.
Os aterros e lixões só não estão sufocados pelo plástico, porque toneladas de plástico vão para os oceanos, através do esgoto, da força dos ventos e até mesmo por despejo proposital do ser humano, que descarta imensas quantidades de plástico em alto mar.

O plástico é um subproduto do petróleo e, apesar de muitos acreditarem que em 500 anos ele seja decomposto, isso é um engano, pois não existem (não foram descobertos) microorganismos que possam decompor o plástico. Assim como é falsa a ideia de que sacolas oxibiodegradáveis sejam realmente degradáveis. O que ocorre é a quebra sucessiva de suas moléculas*.
Em meio a toda essa polêmica, há quem questione até que ponto essa proibição das sacolas plásticas tem a ver com o meio ambiente. Quanto a isso, fazemos um convite aos que ainda têm dúvidas: visitem um aterro sanitário ou local em que sua prefeitura destina o lixo coletado. Acho que terão uma resposta.
A reciclagem das sacolinhas seria a solução, se ela fosse mais barata que fazer uma nova. Também diria que a reutilização seria a melhor alternativa, se as sacolas nacionais tivessem mais qualidade. Poderíamos reutilizá-las muitas vezes. Aliás, essa baixa qualidade faz com que muitas pessoas peçam 2 unidades para carregar suas compras. Mais poluição. Sem contar que uma sacola rasgada, nem reaproveitada é. Vão direto para o lixo.
Quantos animais marinhos não morrem por causa de sacolas plásticas?
Mas como forrarei o meu cestinho de lixo do banheiro?
Jornal é a alternativa mais prática. Vários vídeos na internet ensinam como fazer origami em folhas de jornal para utilizar em seu cesto de lixo. Sugiro, também, utilizar sacos de pão.
Outra questão interessante é sobre a cobrança dessas sacolas. Por que cobrar ao invés de eliminar de uma só vez por todas?
Bom, estamos habituados a usar sacolas plásticas e, como todo hábito, não é fácil mudá-lo. Exige disciplina e boa vontade das pessoas. A briga de quem lucra com essa cobrança é algo que deixo para os representantes dos setores de plástico e supermercados. O que sabemos é que em nada mudará o preço dos produtos e, caso mude, será o  mínimo.
No Brasil, mexer no bolso do cidadão, é estimular sua cooperação. Parece sarcasmo, mas é a mais pura verdade.
Ao que tudo indica, as sacolinhas serão exterminadas do comércio. Imaginem os transtornos causados se fossem banidas da noite pro dia, sem qualquer alternativa. Caos nos supermercados, certamente.
Hábitos não são fáceis de mudar. Mas penso que uma sacolinha que eu deixe de pegar faz a diferença.
E aquele monte de embalagens?
Desde 2010, está em vigor a Política Nacional dos Resíduos Sólidos, que apresenta a logística reversa, obrigando os fabricantes, distribuidores e vendedores a recolher as embalagens usadas. A medida vale para materiais agrotóxicos, pilhas, baterias, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas e eletroeletrônicos.
A tendência é que, em breve, essa medida seja disseminada a outros setores industriais, principalmente, o alimentício.
Não estaremos livres de sacolas plásticas tão cedo. Ainda mais no sistema econômico em que vivemos. O consumismo é a real fonte de toda essa poluição. E, para nós, a educação é a salvação.

Retirado do site  essetalmeioambiente.com


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segunda-feira, 26 de março de 2012

Quanta polêmica cabe em uma sacolinha?


Em meados de 1950, surgem as sacolas plásticas, com o intuito de facilitar o transporte de produtos pelos consumidores. Entretanto, essa praticidade toda transformou-se em poluição.
Os aterros e lixões só não estão sufocados pelo plástico, porque toneladas de plástico vão para os oceanos, através do esgoto, da força dos ventos e até mesmo por despejo proposital do ser humano, que descarta imensas quantidades de plástico em alto mar.

O plástico é um subproduto do petróleo e, apesar de muitos acreditarem que em 500 anos ele seja decomposto, isso é um engano, pois não existem (não foram descobertos) microorganismos que possam decompor o plástico. Assim como é falsa a ideia de que sacolas oxibiodegradáveis sejam realmente degradáveis. O que ocorre é a quebra sucessiva de suas moléculas*.
Em meio a toda essa polêmica, há quem questione até que ponto essa proibição das sacolas plásticas tem a ver com o meio ambiente. Quanto a isso, fazemos um convite aos que ainda têm dúvidas: visitem um aterro sanitário ou local em que sua prefeitura destina o lixo coletado. Acho que terão uma resposta.
A reciclagem das sacolinhas seria a solução, se ela fosse mais barata que fazer uma nova. Também diria que a reutilização seria a melhor alternativa, se as sacolas nacionais tivessem mais qualidade. Poderíamos reutilizá-las muitas vezes. Aliás, essa baixa qualidade faz com que muitas pessoas peçam 2 unidades para carregar suas compras. Mais poluição. Sem contar que uma sacola rasgada, nem reaproveitada é. Vão direto para o lixo.
Quantos animais marinhos não morrem por causa de sacolas plásticas?
Mas como forrarei o meu cestinho de lixo do banheiro?
Jornal é a alternativa mais prática. Vários vídeos na internet ensinam como fazer origami em folhas de jornal para utilizar em seu cesto de lixo. Sugiro, também, utilizar sacos de pão.
Outra questão interessante é sobre a cobrança dessas sacolas. Por que cobrar ao invés de eliminar de uma só vez por todas?
Bom, estamos habituados a usar sacolas plásticas e, como todo hábito, não é fácil mudá-lo. Exige disciplina e boa vontade das pessoas. A briga de quem lucra com essa cobrança é algo que deixo para os representantes dos setores de plástico e supermercados. O que sabemos é que em nada mudará o preço dos produtos e, caso mude, será o  mínimo.
No Brasil, mexer no bolso do cidadão, é estimular sua cooperação. Parece sarcasmo, mas é a mais pura verdade.
Ao que tudo indica, as sacolinhas serão exterminadas do comércio. Imaginem os transtornos causados se fossem banidas da noite pro dia, sem qualquer alternativa. Caos nos supermercados, certamente.
Hábitos não são fáceis de mudar. Mas penso que uma sacolinha que eu deixe de pegar faz a diferença.
E aquele monte de embalagens?
Desde 2010, está em vigor a Política Nacional dos Resíduos Sólidos, que apresenta a logística reversa, obrigando os fabricantes, distribuidores e vendedores a recolher as embalagens usadas. A medida vale para materiais agrotóxicos, pilhas, baterias, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas e eletroeletrônicos.
A tendência é que, em breve, essa medida seja disseminada a outros setores industriais, principalmente, o alimentício.
Não estaremos livres de sacolas plásticas tão cedo. Ainda mais no sistema econômico em que vivemos. O consumismo é a real fonte de toda essa poluição. E, para nós, a educação é a salvação.

Retirado do site  essetalmeioambiente.com


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